Os agostinianos recoletos promovem a Associação de Mães Cristãs ao estilo de santa Mônica

No dia 6 novembro do ano 1987 a Associação de Mães Cristãs “Santa Mônica” foi reconhecida canonicamente pela arquidiocese de Madri como Associação pública de fiéis. O padre Lorenzo Infante a espalhou pelas dioceses espanholas, dentre outras motivações, a de conseguir reconhecimento oficial por parte da Conferência Episcopal Espanhola.

Os estatutos explicam que não se trata de sobrecarregar as mães com mais responsabilidades e sofrimentos, mas ajudá-las na fidelidade a sua vocação de esposas e mães cristãs. A preocupação pela transmissão da fé constitui o valor primordial e referência essencial. Nessa tarefa os agostinianos recoletos as apóiam de maneira incondicional.

A formação na fé consiste basicamente em que as mães conheçam cada vez melhor a vida de santa Mônica para poder imitá-la mais fielmente. Com este fim o padre Lorenzo fazia palestras em diferentes lugares, escrevia artigos que enviava a “as Mônicas” regularmente, e deixou constando nos Estatutos a obrigação de celebrar uma assembléia geral cada ano.

Coros de oração

Um grupo de sete mães forma um “coro de oração”: cada qual reza pelos filhos próprios e alheios, especialmente no dia da semana que ela escolher; desta maneira a oração no se interrompe. Não é necessário que se reúnam para rezar; basta que cada uma o faça no dia que lhe corresponde, se possível ante Jesus sacramentado.

O padre Lorenzo Infante distribuiu em seu tempo mais de 60.000 orações a outras tantas mães cristãs. Sua distribuição, ainda que seja difícil contabilizar os dados, se espalhou por todo o mundo chegando a lugares insuspeitados, como por simbiose, sem um trabalho concreto de um religioso dedicado a isso.

Um fator quase determinante na implantação e difusão da Associação tem sido a dedicação de certas mães comprometidas com a causa, em especial as pertencentes à fraternidade secular. Em geral, a Associação se realiza na formação de coros de oração. Em um primeiro momento os coros tiveram uma grande aceitação e difusão nos ministérios atendidos pelos agostinianos recoletos, inclusive suscitando entusiasmo em muitas mães que os promoveram com zelo. Assim, terminaram tomando aparência diversa conforme o lugar e a prática pastoral.

Hungria e Ucrânia

No passado 17 de maio celebro-se a reunião anual da Associação das Mães Cristãs "Santa Mônica" em Hungria. Mais de um milhar de mães reuniram-se na catedral de Vac, sita na ribeira do rio Danúbio e ao norte de Budapeste, pra rezar pela fé de seus filhos. O cardeal primado de Hungria, Peter Erdo, presidiu a Eucaristia e destacou a importância da oração dos pais pela fé dos filhos, colocando como exemplo a Santa Mônica.

Da Hungria, a Associação de Mães Cristãs, ali assessorada pelo jesuíta Gabriel Róna, comunicou à Ordem que a Associação de Mães Cristãs leva mais de dez anos funcionado no país. Na Hungria seguem semeando a semente das “Mônicas” que continua crescendo em muitas mães que a acolheram e estão rezando… Já chegaram a muitos povoados do país magiar onde cada ano realizado um encontro nacional e vários regionais. Há muitíssima comunicação entre as mães, e uma delas responde a todas as cartas que chegam. Quatro vezes ao ano se distribui uma carta circular às mães ou aos grupos de mães. Elas rezam cada dia sua oração. No dia 27 de cada mês se reúnem na igreja, oram, assistem comunitariamente à eucaristia. Na Ucrânia se traduz o boletim que é distribuído na Hungria ao idioma ucraniano e há mães que rezam já nesse idioma e formam novos grupos.

Mais de 12.000 mães

Do Peru, Ana María de la Vega, representante das Mães Cristãs, assinala que a Associação começou sua caminhada em novembro de 1997 quando se formaram os primeiros 11 coros de oração. Hoje contam com 746 coros, perfazendo um total de 5.222 mães que em algum momento do dia oram pedindo ao Senhor pela fé de seus filhos.

Temos algumas informações de que existem cerca de 1.782 coros que somam 12.474 mães associadas, divididos de este modo: